O retrato de 2023 e as projeções para 2024
Entre os dias 20 e 21 de novembro, as instalações do luxuoso hotel Palácio Tangará, na região do Panamby, em São Paulo, foi o cenário para a realização de mais uma edição da Convenção ABRAJEEP, que teve o patrocínio de Jeep, Ram, Banco Stellantis, Shell, Grupo Sada, Brazzo e Visolux e mais uma vez contou com a organização da agência Go Together Marketing & Incentive Travel. A programação foi dividida em dois dias e conduzida pelo mestre de cerimônias, o jornalista esportivo, Alex Müller. No dia 20 de novembro foi dedicado à Assembleia e à reunião da ABRAJEEP. Além disso, os convidados assistiram a duas palestras: do jornalista, Tiago Pavinatto e do Senador, Marcos Cesar Pontes e a noite foi finalizada com um jantar de boas-vindas nas dependências do Palácio Tangará. O dia seguinte, 21 de novembro, foi reservado às reuniões da Stellantis, das marcas Jeep e Ram.
O Presidente da ABRAJEEP, Eduardo Meneghetti, falou sobre a retomada do crescimento e a posição de liderança da Jeep no segmento SUV. Em outubro/23 o market share estava em 4,6% e em novembro foi para 7,4%. “Voltamos a ter um direcionamento adequado, foi uma baita ação a Virada Jeep, recuperamos a liderança no segmento SUV com os nossos três carros e vamos fechar o ano com o market share que a marca merece”.
Sobre a marca de picapes, o Presidente da ABRAJEEP mostrou que houve uma estabilidade até setembro/23 por conta do line-up importado e, a partir de outubro, com o faturamento da Rampage, teve início uma crescente nas vendas.
Em sua participação, o Vice-Presidente da ABRAJEEP, Roberto Figueiredo, falou que na primeira reunião que a Associação teve com Emanuele Cappellano, que assumiu recentemente como Chief Operating Officer (COO) da Stellantis na América do Sul, na função antes ocupada por Filosa, dois temas foram prioridades: primeiro, a competitividade da marca do futuro e como ela reagirá aos chineses para não perder mercado e o segundo tema foi a qualidade dos carros.
Bernardo Chieppe, Diretor da Comissão de Pós-Vendas da ABRAJEEP apresentou o car parc da Jeep e Ram nos últimos 3 anos (2020-2023). Jeep segue em crescimento linear. De 413 mil veículos em 2020, saltou em 2022 para 560 mil e, agora, chegou a 614 mil carros. As projeções para 2024 e 2025 são respectivamente, 647 mil e 655 mil veículos. Enquanto com a Ram, em 2022 e em 2023 com o lançamento da Rampage, temos um crescimento grande do parque circulante. “No ano de 2020 eram 2.300 veículos, em 2022 5.900 veículos e em 2023 são 10.700 picapes. Para 2024 com a consolidação da Rampage a projeção é de 31 mil picapes e para 2025, 75 mil veículos com a possibilidade de um novo produto.
O Diretor-Executivo da ABRAJEEP, Philip Derderian, compartilhou com os presentes na Convenção sobre o primeiro curso promovido pela plataforma voltada à educação a distância da Rede, desenvolvida pela ABRAJEEP, ABRAJEEP.Edu, em parceria com a ESPM com o tema Marketing Digital. “Nós acabamos de formar 42 pessoas da Rede que já atuavam na área digital. Nossa plataforma EAD é da Associação em benefício da própria Rede, com temas e cursos customizados para o interesse do nosso negócio”.
Durante a Convenção ABRAJEEP 2023 também foi apresentada a renovação do Conselho das Regiões 1 (Norte), 3 (Centro-Oeste) e 5 (Sul) para o período de 2024-2025. A Região 1 terá como titular: Artur Duarte (Acrediesel) e o suplente: Breno César de Oliveira Schwambach (Fiori); a Região 3 serão mantidos como titular: Flávio Guimarães Porto (Ravel) e suplente: Eduardo Carlota (Domani) e na Região 5 será mantido como titular: André Zacarias Frare (Divesa) e como suplente assume: Elton Doeler (Felice).
No término da Assembleia, o titular do Grupo Iesa e membro da Comissão ABRAJEEP/FDIC, Marco Nahas, falou sobre a competitividade do mercado automotivo e a necessidade de todos em evoluir, pensar e repensar sobre a modelagem do negócio. E, uma das áreas que precisa ser olhada com atenção é a questão financeira, o financiamento dos estoques de veículos novos. “O custo financeiro tem crescido de maneira abusiva em virtude da inflação e dos juros praticados pelo Banco, por isso, essa ferramenta que iremos apresentar e que não é novidade, é de grande importância para que tenhamos operações competitivas e saudáveis. Não estamos inventando o FDIC, estamos buscando as melhores práticas para termos uma ferramenta que realmente nos atenda e nos traga competitividade e saúde financeira para os nossos negócios”, concluiu Nahas.