ESPECIAL
No dia 28 de abril de 2025, o Polo Automotivo Stellantis de Goiana, em Pernambuco, completa 10 anos, consolidando-se como um dos principais centros de produção da Stellantis no Brasil. Para entender melhor a relação entre a fábrica, a Associação Brasileira dos Distribuidores RAM, Jeep, Dodge e Chrysler (ABRAJEEP) e a Rede de Concessionários, conversamos com três figuras-chave dessa trajetória: Riguel Chieppe, o Presidente na época que esteve à frente das tratativas e da assinatura da 1ª Convenção Parcial de Marca que impulsionou a expansão da Rede CJDR; Leonel Bortoncello, ex-presidente da ABRADIC no biênio 2015-2016; e a visão atual de Eduardo Meneghetti, o Presidente da Associação para o biênio 2025-2026.
A evolução da Jeep no Brasil
A história da Jeep no Brasil tem sido marcada por grandes desafios e conquistas. Em entrevista a ABRAJEEP Press, Riguel Chieppe compartilhou um panorama sobre o desenvolvimento da marca no país, desde a 1ª Convenção Parcial de Marca até os desafios futuros na indústria automobilística.
A ORIGEM: MERCEDES, CHRYSLER E FCA

Riguel Chieppe esteve à frente das tratativas e da assinatura da 1ª Convenção Parcial de Marca, em 2014
Riguel Chieppe explicou que, inicialmente, a Chrysler esteve sob a gestão da Mercedes Benz, sendo administrada dentro da Associação Brasileira de Distribuidores de automóveis Mercedes Benz (ABRACAM). Quando a Chrysler se desvinculou e foi posteriormente adquirida pela Fiat, surgiu a Fiat Chrysler Automobiles (FCA). Nesse contexto, a Jeep e outras marcas do grupo, como Dodge e Ram, eram trabalhadas apenas com carros importados.
Mas, com a expansão do mercado de SUVs, a FCA decidiu investir em uma fábrica no Brasil. Naquele momento, o segmento de SUVs representava apenas 8% do mercado nacional, enquanto nos Estados Unidos já ultrapassava os 30%. A Jeep, que era a marca de SUVs do grupo, tornou-se a aposta ideal para essa expansão.
A Fábrica da Jeep em Pernambuco e a Expansão da Rede

Vista aérea do Polo Automotivo da Jeep, localizado em Goiana, Pernambuco
A escolha de Goiana, em Pernambuco, para a nova fábrica Jeep foi motivada por incentivos fiscais e estratégicos. Inicialmente, o projeto contemplava dois modelos, mas evoluiu para três: Renegade, Compass e Commander. A expansão exigiu uma reestruturação da Rede de Concessionários, que passou de 30 para cerca de 200 unidades.
Diante desse crescimento, surgiu a necessidade da 1ª Convenção Parcial de Marca, trazendo as normas para atender as legislações do Brasil, um regulamento que definisse as relações entre concessionários e Montadora, além de aspectos operacionais e financeiros.
A Criação da ABRAJEEP e a Consolidação da Marca
Antes da fábrica, os concessionários operavam sob a Associação Brasileira dos Distribuidores Chrysler, Jeep, Dodge e Ram (ABRADIC), criada em 2007 e que era focada na importação de veículos. De acordo com Chieppe, com a nacionalização da Jeep, tornou-se necessária a formação da ABRAJEEP, voltada especificamente para a gestão da nova Rede. Posteriormente, a Ram foi incorporada à ABRAJEEP, refletindo a importância da marca no portfólio da Stellantis.

Em janeiro de 2022 a ABRADIC, fundada em 2007, passou a se chamar ABRAJEEP
“A expansão da Rede combinou concessionários originários da Mercedes, da Fiat e grupos independentes. Essa diversidade de experiências contribuiu para o equilíbrio entre o atendimento premium da Jeep e a agilidade comercial da Fiat”, afirmou.
Desafios e Expectativas para o Futuro
O setor automobilístico enfrenta desafios crescentes com a chegada de novas tecnologias e players internacionais, especialmente chineses, coreanos e europeus. A Jeep e a Ram continuam focadas nos segmentos de SUV e picapes, os que mais crescem no mercado brasileiro.
A evolução da eletrificação também é um tema central. O futuro inclui a oferta de veículos flex, híbridos plug-in e elétricos, permitindo que o consumidor escolha a melhor opção.
O Papel do Diálogo, a Sucessão na ABRAJEEP e o Mercado Promissor
Para Chieppe, um dos pilares para o sucesso da Jeep no Brasil foi a comunicação entre Montadora e Concessionários. O objetivo sempre foi unir forças para expandir o mercado, garantindo a sustentabilidade do negócio para ambas as partes.
“A sucessão dentro da ABRAJEEP também ocorreu de maneira planejada e tranquila, passando de líderes mais experientes para uma nova geração de gestores, preparados para enfrentar os desafios futuros. Com uma fábrica consolidada, uma Rede forte e um planejamento estratégico bem definido, a Jeep e a Ram seguem como protagonistas no mercado brasileiro. O balanço dos últimos 10 anos mostra que o projeto, que começou do zero, transformou-se em uma referência de sucesso no setor automobilístico nacional”, comemorou Riguel Chieppe.
OS DESAFIOS E CONQUISTAS DA GESTÃO DE LEONEL BORTONCELLO NA ABRADIC (2015-2016)

Leonel Bortoncello, Presidente da ABRADIC para o biênio 2015-2016
A gestão de Leonel Bortoncello como Presidente da ABRADIC no biênio 2015-2016 foi marcada por desafios estruturais e estratégicos. Seu mandato coincidiu com um momento crucial para a Jeep no Brasil: a transição de uma marca baseada exclusivamente em importação para a produção nacional, com a inauguração da fábrica de Goiana (PE) e o lançamento do Jeep Renegade.
Os Primeiros Passos: Estruturação e Desafios Iniciais
Ao assumir a Presidência da ABRADIC, Bortoncello encontrou uma Associação ainda em fase inicial, sem sede própria e enfrentando dificuldades financeiras. Até então, a estrutura era sustentada por um pequeno grupo de concessionários que operavam exclusivamente com modelos importados. Com o apoio do Executivo Philip Derderian, a primeira missão foi dar à Associação uma base sólida, criando uma sede física e estruturando uma gestão financeira mais equilibrada.
Outro grande desafio foi a expansão da Rede de Concessionários. Com a perspectiva da produção local, a Jeep precisaria de uma Rede forte e estruturada para distribuir seus novos produtos. A ABRADIC trabalhou em parceria com a fábrica para selecionar os novos concessionários, garantindo um crescimento sustentável e evitando uma pulverização excessiva que pudesse comprometer a viabilidade do negócio.
O Lançamento do Renegade e os Desafios Comerciais

O Jeep Renegade 2015 Sport 1.8 4×2
Leonel Bortoncello afirmou que o ano de 2015 foi um marco para a Jeep no Brasil, com o lançamento do Renegade, primeiro modelo produzido na fábrica de Goiana (PE). No entanto, a transição de uma marca importadora para uma operadora de produção local trouxe desafios inesperados.
“Nos primeiros meses, houve dificuldades na definição do mix de produtos e na gestão de estoques. Muitos concessionários enfrentaram estoques elevados com combinações de produtos que não correspondiam à demanda do mercado. Esse período exigiu intensas negociações entre a Associação e a fábrica para ajustar as estratégias comerciais, garantindo condições mais equilibradas para os concessionários”, explicou.
Engajamento da Rede e Busca pelo Diálogo
A gestão de Bortoncello foi caracterizada por um forte compromisso com o diálogo entre a Rede e a fábrica. Desde o início da produção nacional, surgiram diversas questões operacionais e comerciais que exigiam soluções conjuntas. A ABRADIC, sob sua liderança, sempre priorizou a negociação e o entendimento mútuo, evitando conflitos desnecessários e garantindo um ambiente de trabalho cooperativo.
Em um momento em que diversas Associações de concessionários enfrentavam atritos com suas montadoras, a ABRADIC se destacou por uma abordagem equilibrada, buscando sempre compreender os desafios da fábrica enquanto defendia os interesses da Rede. “Essa postura foi fundamental para criar um ambiente de confiança mútua e assegurar o crescimento da marca Jeep no Brasil”, pontuou o Executivo.
Legado e Impacto no Mercado
A década que se seguiu ao lançamento do Renegade comprovou a força das decisões tomadas durante a gestão de Bortoncello. “O segmento de SUVs, que na época representava apenas 8% do mercado brasileiro, cresceu exponencialmente e hoje ultrapassa 47%. A Jeep, que apostava no crescimento desse segmento, consolidou-se como uma das marcas mais relevantes do país”, afirmou.

Técnicos na linha de produção do Jeep Renegade, em 2015, no Polo Automotivo de Goiana, em Pernambuco
Bortoncello destacou que a interdependência entre fábrica e Rede é um dos fatores determinantes para esse sucesso e acrescentou: “A Rede depende de produtos e políticas comerciais adequadas para crescer, e a fábrica precisa de uma Rede forte e engajada para escoar sua produção e garantir qualidade no atendimento ao cliente.”
A gestão de Leonel Bortoncello deixou um legado de estruturação e crescimento sustentável para a Jeep no Brasil. Sua abordagem focada no diálogo e na transparência ajudou a fortalecer a confiança entre a Rede de Concessionários e a Montadora, garantindo uma base sólida para a expansão da marca nos anos seguintes.
O OLHAR ATUAL DA ABRAJEEP APÓS OS 10 ANOS DA FÁBRICA DE GOIANA

Eduardo Meneghetti, Presidente da ABRAJEEP para o biênio 2025-2026
O Presidente da ABRAJEEP, Eduardo Meneghetti, destaca a notável evolução da fábrica ao longo da última década e seu papel atual mantendo o fortalecimento da marca no Brasil.
“A fábrica de Goiana nasceu como a mais moderna da antiga marca global da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), agora Stellantis. Ver esse polo nascer com apenas um modelo, o Renegade, e agora produzir Compass, Commander e Rampage é muito gratificante. Ao longo desses dez anos, a evolução na qualidade dos produtos é visível e reflete o compromisso com a excelência”, afirmou.
De acordo com Meneghetti, a relação e parceria entre a Associação, fábrica e Rede de Concessionários, continua desde sempre sendo pautada pelo diálogo e pela construção de estratégias conjuntas para fortalecer a marca no país. E, acrescentou: “Ao longo dessa década, esse respeito mútuo nos fez crescer e transformou essa fábrica em um verdadeiro case de sucesso no mercado automotivo brasileiro.”
Gerenciar a produção e o estoque de forma eficiente é um dos grandes desafios da indústria automotiva. Meneghetti explicou como a parceria entre a Associação e a fábrica é essencial para manter esse equilíbrio e otimizar os processos.
“Realizamos duas reuniões mensais para discutir os principais temas de Vendas, sempre com o controle de estoque como ponto central da pauta. Além disso, estamos trabalhando para trazer de volta o Programa de Gerenciamento de Pedidos e Estoques, o Corsia, e aprimorar ainda mais nossos processos”.
O papel da ABRAJEEP como interlocutora entre a Rede e a fábrica
Para Meneghetti, a ABRAJEEP exerce um papel fundamental na mediação entre as concessionárias e a fábrica, assegurando que as decisões estratégicas estejam alinhadas com a realidade do mercado.

Reunião das Diretorias ABRAJEEP e Stellantis, em 2025
“Temos três fóruns que garantem a representatividade de todo o Brasil: a Diretoria, o Conselho e as Comissões de Vendas e Pós-Vendas. Dessa forma, conseguimos captar a sensibilidade do que acontece na ponta, nos showrooms, além de ajudar a Montadora a tomar as melhores decisões”, explicou.
Expectativas para o futuro da parceria
Com uma relação bem estabelecida e pautada pelo respeito mútuo, o Presidente da ABRAJEEP se mostra otimista em relação ao futuro da Jeep e da Ram no Brasil.
“Nós conversamos semanalmente, dessa forma a parceria continua muito forte. Sobre o futuro, ele será eletrizante – ou melhor, híbrido! Começamos este ano com a renovação da linha Jeep, iniciando pelo facelift do Commander. Em 2026, teremos mais um Jeep nacional e, na sequência, a renovação do Compass e do Renegade. Já na Ram, nossa tão esperada picape de 1 tonelada chega no segundo semestre de 2025 – e posso garantir que ela é muito linda! Resumindo, temos bons frutos para colher nos próximos anos”, finalizou.
Com uma década de história e um futuro promissor, a parceria entre ABRAJEEP, a fábrica de Goiana e a Rede de Concessionários segue consolidada, garantindo inovação, tecnologia, qualidade e novas oportunidades para os apaixonados pela Jeep e Ram no Brasil.
FÁBRICA DE GOIANA CELEBRA 10 ANOS DE INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
O Polo Automotivo da Jeep, localizado em Goiana, Pernambuco, completa uma década de operação e consolida-se como um marco na indústria automobilística brasileira e latino-americana. Desde sua inauguração em 2015, o polo tem sido referência em inovação, eficiência e impacto socioeconômico.

Linha de produção na fábrica da FCA, em Goiana (PE)
Um Marco Industrial e Econômico
O Polo Automotivo Jeep foi o primeiro grande investimento da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) após a fusão global entre Fiat e Chrysler em 2014. Com um investimento total superior a R$ 7 bilhões, tornou-se a mais moderna fábrica do grupo no mundo, reunindo as melhores práticas de produção e gestão. Atualmente, o polo tem capacidade para produzir 250 mil veículos por ano e gera mais de 9 mil empregos diretos e indiretos, beneficiando significativamente a economia pernambucana e nordestina.
Inovação Tecnológica e Sustentabilidade
Com um sistema de produção baseado no World Class Manufacturing (WCM), o polo integra alta tecnologia e automação em seus processos, garantindo precisão, qualidade e eficiência. Entre os avanços, destacam-se a linha de prensas de alta velocidade, a funilaria automatizada com robôs e o sistema de pintura primerless, que reduz o impacto ambiental. Além disso, a fábrica adota práticas sustentáveis, como a recirculação de 98% da água industrial e o programa Aterro Zero, que garante a reciclagem total dos resíduos sólidos.
Impacto Social e Formação de Profissionais
Desde sua construção, o Polo Automotivo Jeep transformou a realidade da região ao investir na qualificação profissional e no desenvolvimento social. Programas de capacitação foram implementados para integrar a população local ao setor industrial, resultando em um índice de 78% de pernambucanos entre os trabalhadores. Parcerias com universidades e centros técnicos consolidaram o Polo de Educação Automotiva, promovendo a formação contínua de novos talentos.

Em 25 de abril de 2024, nos 9 anos do Polo de Goiana, Emanuele Cappellano, Presidente da Stellantis na América do Sul, recebe a governadora Raquel Lyra e anuncia R$ 30 bilhões em investimentos até 2030
Reflexos Econômicos e Futuro Promissor
O impacto econômico do polo é expressivo, contribuindo para aproximadamente 6,5% do PIB de Pernambuco em 2020 e impulsionando a industrialização da Zona da Mata Norte. Além disso, a nacionalização da produção é um diferencial, com mais de 80% dos componentes dos veículos fabricados localmente, fortalecendo a indústria brasileira.
Durante a celebração dos nove anos da planta, em 2024, foi reafirmado o compromisso da empresa com Pernambuco e destacou a importância estratégica do polo para o desenvolvimento da região e do país. Ao todo, a Stellantis investirá R$ 30 bilhões no Brasil de 2025 até 2030, marcando o maior ciclo de investimentos da história da indústria automotiva no Brasil e na América do Sul.
Ao completar 10 anos, o Polo Automotivo Jeep reafirma seu compromisso com a inovação, sustentabilidade e desenvolvimento social, consolidando Goiana como um polo estratégico para a indústria automobilística global e contribuindo para o crescimento econômico do Brasil.

Evento em São Paulo marca o lançamento da Rampage, a 1ª picape da Ram produzida no Polo Automotivo de Goiana
POLO AUTOMOTIVO JEEP: DADOS E FATOS NA INAUGURAÇÃO
Investimentos: Mais de R$ 7 bilhões
Empregos: Cerca de 9 mil (fábrica Jeep + fornecedores), sendo 82% nordestinos e 78% pernambucanos
Capacidade de produção: Até 250 mil veículos por ano
Início da obra: Setembro de 2012
Inauguração: 28 de abril de 2015
Automação:
- 700 robôs no total
- 650 na Funilaria | 40 na Pintura | 10 na Montagem
Parque de Fornecedores:
- 16 empresas produzindo 17 linhas estratégicas em 12 prédios
Importância e inovação:
- Primeira fábrica inaugurada após a criação da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) em 2014
- Planta mais moderna da FCA, incorporando as melhores práticas globais
- Integra mais de 15 mil inovações das duas empresas
- Marca o retorno da produção da Jeep no Brasil após mais de 30 anos
JEEP RENEGADE: 10 ANOS DE HISTÓRIA NO BRASIL
O SUV que conquistou os brasileiros completou uma década de sucesso com um legado de inovação e robustez

Renegade (2015) em produção no Polo de Goiana (PE)
Lançado em 2015, o Jeep Renegade rapidamente se tornou um dos SUVs mais adorados do Brasil, destacando-se pela sua fabricação nacional e uma série de características únicas. Produzido no Polo Automotivo da Stellantis, em Goiana, Pernambuco, o Renegade chegou para atender a uma demanda crescente por veículos com a robustez da marca Jeep, mas com um perfil compacto e acessível ao mercado brasileiro.
Lançamento: Um Marco para um Jeep no Brasil
Em 2015, o Renegade foi o primeiro veículo da marca Jeep a ser produzido no Brasil. O SUV foi um dos lançamentos mais aguardados do ano, e seu sucesso foi imediato. O modelo chegou ao mercado nas versões Sport, Longitude e Trailhawk, com motorização flexível 1.8 de até 132 cv e o potente 2.0 turbodiesel de 170 cv, um grande diferencial para os SUVs compactos da época.
Com preço inicial de R$ 66.900 na época, o Renegade se tornou um dos SUVs mais competitivos do Brasil. A Montadora Jeep apostou na inovação com a introdução do motor diesel, o câmbio automático de nove marchas, um feito inédito para um veículo nacional e tração 4×2 e 4×4.
O Jeep Renegade foi o vencedor da eleição ‘Carro do Ano 2015’, promovida pela publicação Auto Esporte (revista e site).
O lançamento do Jeep Renegade foi marcado por um comercial emocionante, embalado pela icônica canção “Águas de Março”, de Tom Jobim, na interpretação de Roberto Frejat. Criado por Leo Burnett Tailor Made, o filme mistura paisagens brasileiras com a letra da música, passando por cidades, praias, serras, florestas e estradas, refletindo a essência aventureira do modelo.
Para selar seu lançamento com chave de ouro, o Jeep Renegade foi eleito o “Carro do Ano 2015” pela renomada publicação Auto Esporte, tanto na versão revista quanto no site.
O Impacto no Mercado e a Evolução do Renegade
Em seus 10 anos de história no Brasil, o Renegade se consolidou como um dos principais modelos da Jeep. A montadora ampliou a rede de entrega, que passou de 120 para 200 lojas até o final de 2015, acompanhando a demanda crescente pelo modelo.
O SUV continua sua trajetória com atualizações, incorporando tecnologia de ponta, sistemas de assistência à condução e novas opções de motorização. Sua capacidade de adaptação aos novos tempos e critério do mercado garantem sua permanência como uma das principais opções entre os SUVs compactos.
O Futuro do Renegade: Novas Versões e Inovações

Produção em 2015 do Jeep Renegade no Polo Automotivo de Goiana, em Pernambuco
A Jeep já tem grandes planos para o futuro do Renegade, com a introdução de versões híbridas e elétricas no horizonte, sem abrir mão da performance e das qualidades que o trouxeram um verdadeiro ícone da marca. Além de oferecer atualizações constantes, o modelo segue em evolução, refletindo as mudanças nas mudanças dos consumidores modernos. Hoje, o Renegade está mais equipado do que nunca, trazendo tecnologias de segurança de ponta e conectividade avançada, tudo isso mantendo intacta a essência off-road que é a alma da Jeep.
Com uma trajetória marcada por inovação e sucesso, o Jeep Renegade se mantém firme e relevante no mercado brasileiro, provando que, mesmo após 10 anos de lançamento, ele continua a ser um dos SUVs mais desejados e respeitados. E a história ainda está longe de terminar. Prepare-se para um futuro ainda mais emocionante, repleto de novas possibilidades para esse modelo que conquistou o coração dos brasileiros!
Curiosidades Sobre o Renegade
- Primeiro SUV compacto nacional com motor diesel: O motor 2.0 Multijet turbodiesel de 170 cv garantiu ao Renegade autonomia de até 950 km com um tanque cheio.
- Primeiro carro nacional com câmbio automático de nove marchas: Com a mesma transmissão do Jeep Cherokee, ele promete um desempenho suave e eficiente.
- Design cheio de referências Jeep: O Renegade carrega a tradição da marca com detalhes como o desenho das lanternas e os easter eggs (ovos de páscoa) – referências visuais ao jipe Willys e outros modelos históricos.
- Fabricado no Brasil: O Renegade foi o primeiro veículo da Jeep a ser produzido no Polo Automotivo de Goiana, em Pernambuco, que se tornou o berço da produção nacional da marca.
- Versões e Modelos: As versões Sport, Longitude e Trailhawk no Brasil competem diretamente com modelos como o Ford EcoSport, Chevrolet Tracker e o futuro Honda HR-V.

Jeep Renegade Trailhawk
Tamanho e Dimensões:
- Comprimento: 4,23 metros
- Largura: 1,79 metros
- Altura: 1,66 metros
- Distância entre eixos: 2,57 metros
Comercial
Comercial de lançamento do Jeep Renegade embalado pela icônica canção “Águas de Março”, de Tom Jobim, na interpretação de Roberto Frejat.